domingo, 22 de maio de 2016

A FÍSICA QUÂNTICA E A AURA



Já faz cem anos que Planck teve de lançar mão de uma expressão inusitada para explicar os seus resultados da medida da intensidade da radiação emitida por um radiador ideal - o corpo negro - levando-o assim a estabelecer o valor de uma nova constante universal que ficou conhecida como a constante de Planck. A partir daí, e também em função de outras experiências que apresentavam resultados igualmente surpreendentes no contexto da mecânica de Newton e do eletromagnetismo de Maxwell, os pesquisadores do começo do século passado se viram obrigados a formular hipóteses revolucionárias que culminaram com a elaboração de uma nova física capaz de descrever os estranhos fenômenos que ocorriam na escala atômica; a mecânica quântica. Disponível em: . Acesso em: 18 de mai. 2010. Pelo ponto de vista da Física Quântica, todo organismo que possui atividade molecular – íons, elétrons, prótons, nêutrons, etc., todos eles, em maior ou menor intensidade, emitem um tipo de energia eletromagnética, ou seja, tudo está vivo. Esse campo de energia emitido pode ser medido como frequência e toda frequência é luz. Aqui entram os famosos fótons (partículas de luz). A tradição espiritual indiana menciona uma energia universal chamada Prana, vista como um constituinte básico e a origem de toda a vida; os chineses a chamam de Ch‟i – que contém duas forças polares, o yin e o yang. As pinturas religiosas cristãs retratam Jesus e outras figuras espirituais cercadas de campos de luz. O documentário “Quem somos nós” mostrou experiências feitas pelo cientista japonês Dr. Masaru Emoto. Ele demonstrou, cientificamente, aquilo que já se sabia pelos estudos espiritualistas, que os sons, palavras, pensamentos e sentimentos influenciam aqueles que os emitem e também as outras pessoas. Ficou demonstrado, nas experiências, que a estrutura molecular da água se altera em face dos pensamentos e sentimentos. A técnica usada por ele consiste na exposição da água a esses agentes. Depois, ela é congelada e os cristais formados são fotografados. Nesse mesmo documentário, além do Dr. Masaru, inúmeros outros pesquisadores ligados à Física Quântica falam o que os espiritualistas já sabiam há muito tempo; mas, que, por questões de barreiras religiosas, nem sempre era considerada pela maioria. O que mais se evidencia a partir da Física Quântica é que cientistas, até então voltados para os conceitos cartesianos, ampliaram o leque de pesquisa para áreas tão próximas das visões espiritualistas. SADER (2010) em seu artigo Transformação Quântica do Pensamento, registra uma síntese feita por outros autores sobre o tema: Pode parecer meio radical para os materialistas. Mas Goswami está absolutamente convencido. A ponto de afirmar que a cura das doenças, de qualquer doença, é possível no plano da consciência. É o que ele chama de cura quântica. Através desse mecanismo, um câncer pode ser curado pelo pensamento. "Um câncer escondido no corpo não é ainda um fato concreto, material. Sendo assim, podemos curá-lo". A idéia tem estreita relação com o princípio, por exemplo, da homeopatia ou dos florais de Bach. Para essas disciplinas, a doença aparece muito antes de se manifestar no corpo físico. A doença, como a entendemos, começaria no plano emocional, psicológico, nos corpos mais sutis do homem. Sendo assim, nada nos impediria de curá-la antes mesmo que se manifeste fisicamente. É como se existisse um corpo, que Goswami chama de vital, que formaria o mapa do corpo físico. "Os chakras são os lugares onde as formas se criam. A física quântica está dizendo que podemos confiar na medicina dos chakras. É aí que a medicina oriental e a ocidental se encontram". Segundo Sader (2010) aprende-se, ao estudar o Reiki, que a tese de Goswami está plenamente correta, as doenças aparecem primeiro no corpo etéreo (ou etérico), réplica do corpo físico. As doenças originadas no corpo etéreo são oriundas dos corpos emocional e mental, manifestando-se depois, se não curadas a tempo, no corpo físico. Atualmente, muitos terapeutas holísticos estão utilizando a foto Kirlian para detectar as doenças antes de sua manifestação e para verificar a plena cura das doenças tratadas. Tudo (ou quase tudo) no universo emite luz e essa luz é a aura que os sensitivos conseguem ver. Assim sendo, a aura é um fenômeno natural comprovado cientificamente. O que se precisa é desenvolver aparelhos mais sensíveis capazes de detectar estas frequências. Então, entra aqui, em parte, a fotografia Kirlian (Bioeletrografia). Esse sistema não é capaz de retratar a aura propriamente dita, pois ela, sendo de origem muito sutil, pertencente a um nível de frequência não detectável por aparelhos, permanece visível em sua magnitude somente para pessoas mais sensíveis. O que a Fotografia Kirlian nos mostra é a energia vital diretamente emitida pelo fluxo dos meridianos do corpo, algo mais próximo ao físico, matéria prima da aura. Revela a saúde vital dos órgãos do corpo de forma eficaz como também energias mais densas que porventura estejam influenciando o campo energético do indivíduo. Assim, envolvendo cada ser humano há uma interação de cores em constante mutação: a aura. Por meio de técnicas como a fotografia Kirlian, a aura pode ser capturada em imagens. Ela tem a forma ovóide, com a parte mais larga envolvendo a cabeça e a mais estreita envolvendo os pés. É uma parte viva de nós, em constante expansão e contração, conforme os pensamentos e sentimentos que vão e vêm. O grau de sua expansão depende do crescimento espiritual e da consciência de cada um. Em seu livro Mãos de Luz, Barbara Brennan (2006) diz que muitos ensinamentos esotéricos, os antigos textos hindus, os teosofistas, rosa-cruzes, os teóricos da Medicina Americana Nativa, os budistas tibetanos e indianos, a Helena Blavatsky e Rudolph Steiner - para citar apenas alguns – descrevem pormenorizadamente o Campo de Energia Humana. Além da foto Kirlian, a demonstração científica da aura humana foi também comprovada recentemente. O projeto de “Ponderação do Campo Bioplasmático” do portenho Lívio Vinardi, desenvolvido nas Faculdades de Física e Biologia da San Francisco University, na Califórnia (EUA), no período de 1980 a 1990, teve seus resultados divulgados no livro Anatomia Energética, a saber: Na intenção de difundir as investigações e resultados práticos relativos à ponderação e/ou estimação do campo energético ou aura humana, cabe detalhar o que segue: - O bioplasma ou campo energético de todo ser humano, de qualquer raça ou cor, pode ser avaliado e ponderado com instrumentos e elementos laboratoriais, quer dizer, é possível de ser observado de modo aparatológico e em condições de laboratório. - Neste caso foi usado o instrumento conhecido como Q-metro, que é um medidor de diferenças e variações da energia bioplasática. - O corpo humano não tem a pele como valor final, pois existem em torno dele outras forças ou energias mais sutis, que o comandam em certa medida. - O campo energético ou aura humana origina-se no centro do organismo e se estende mais além da pele, em todos os sentidos e direções. - Contudo, existem outras forças mais sutis, que sempre originam no eixo da raque ou coluna vertebral, atravessam todo o corpo e ultrapassam o bioplasma anterior. - O volume ou continente total de qualquer pessoa é muito maior que aquele que se observa com o olho. O exato é dizer que a aura possui um corpo sólido. Pelo fato de ser observada por pouquíssimas pessoas, pelo menos no Ocidente, se aceita normalmente como máximo que o corpo possui uma aura, quando na verdade é o contrário. - Por ser de substância sutil, a aura atravessa todo o corpo, tal qual o faz a energia de um imã quando aplicado, por alguma razão, sobre a pele. As energias magnéticas, assim como todas as ondas de rádio, atravessam o corpo humano, sem importar-se com sua existência. Tais energias representam o quarto estado morforético da matéria-energia (VINARDI, 2010, p. 27). Neste ponto do trabalho, exige-se a necessidade de apresentar dois caminhos de estudo da aura humana, já que as correntes mais estudadas usam nomenclaturas diferentes. Muitos autores brasileiros seguem a linha espírita para explicar o campo áurico, utilizando os termos Perispírito e Duplo Etérico, enquanto, entre os hermetistas, alquimistas, esoteristas e teosofistas, a nomenclatura para esse mesmo corpo é Corpo Astral ou Corpo Etérico. Como medida didática, já que se trata de uma compilação bibliográfica, preferiu-se, então, apresentar as diferentes abordagens, o que favorece o entendimento nas duas perspectivas. Emanuela Ramos Martins

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