A origem do sabão não é precisamente
conhecida, mas o primeiro uso documentado do sabão não foi para higiene pessoal
mas sim para a limpeza e processamento de couro de animais e lã de ovelhas. A
prática de fabricação de sabão pode ser encontrado em tábuas de argila dos
antigos sumérios por volta de 2500 A.C. (Antes da era cristã).
Sabão era produzido da mistura de
gordura de carneiro e das substâncias contidas nas cinzas de pequenos arbustos
nativos solúveis em água para limpar lã. No primeiro século da era cristã em
Roma, sabão tingido foi usado nos cabelos ou até talvez em outras partes do
corpo. Este costume foi adquirido dos gauleses.
Há uma lenda interessante (não suportada
por nenhuma evidência) que explica que a palavra sabão teve sua origem derivada
do Monte Sapo, lugar onde animais eram queimados em sacrifício aos deuses, uma
prática comum na Roma antiga.
As águas das chuvas naturalmente se
misturavam com as cinzas dos altares de sacrifício solubilizando os álcalis que
combinavam e reagiam com a gordura animal residual liberada pelo calor do fogo.
Juntos escorriam morro abaixo (formando sabão enquanto desciam) caindo no rio
Tibre. Os habitantes de Roma perceberam que as roupas ficavam mais limpas
quando lavadas próximo aos altares de sacrifício.
Há outra vertente de pensadores que
argumentam que a fabricação de sabão foi uma criação celta (dos bárbaros do
norte da África) e foi levada a Roma através das legiões que conquistaram o
norte da África.
Como tudo que não era romano era
considerado bárbaro, uma lenda foi convenientemente inventada demonstrando que
a invenção do sabão foi romana. Apesar das teorias conflitantes sobre a
descoberta do sabão não terem sido organizadas, na época da erupção do Vesúvio
em 79 D.C. (depois da era cristã), destruindo Pompéia e Herculano, uma fábrica
de sabão estava entre as indústrias que foram encobertas para a posteridade.
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