domingo, 5 de janeiro de 2020

A origem do sabão




A origem do sabão não é precisamente conhecida, mas o primeiro uso documentado do sabão não foi para higiene pessoal mas sim para a limpeza e processamento de couro de animais e lã de ovelhas. A prática de fabricação de sabão pode ser encontrado em tábuas de argila dos antigos sumérios por volta de 2500 A.C. (Antes da era cristã).

Sabão era produzido da mistura de gordura de carneiro e das substâncias contidas nas cinzas de pequenos arbustos nativos solúveis em água para limpar lã. No primeiro século da era cristã em Roma, sabão tingido foi usado nos cabelos ou até talvez em outras partes do corpo. Este costume foi adquirido dos gauleses.

Há uma lenda interessante (não suportada por nenhuma evidência) que explica que a palavra sabão teve sua origem derivada do Monte Sapo, lugar onde animais eram queimados em sacrifício aos deuses, uma prática comum na Roma antiga.

As águas das chuvas naturalmente se misturavam com as cinzas dos altares de sacrifício solubilizando os álcalis que combinavam e reagiam com a gordura animal residual liberada pelo calor do fogo. Juntos escorriam morro abaixo (formando sabão enquanto desciam) caindo no rio Tibre. Os habitantes de Roma perceberam que as roupas ficavam mais limpas quando lavadas próximo aos altares de sacrifício.

Há outra vertente de pensadores que argumentam que a fabricação de sabão foi uma criação celta (dos bárbaros do norte da África) e foi levada a Roma através das legiões que conquistaram o norte da África.

Como tudo que não era romano era considerado bárbaro, uma lenda foi convenientemente inventada demonstrando que a invenção do sabão foi romana. Apesar das teorias conflitantes sobre a descoberta do sabão não terem sido organizadas, na época da erupção do Vesúvio em 79 D.C. (depois da era cristã), destruindo Pompéia e Herculano, uma fábrica de sabão estava entre as indústrias que foram encobertas para a posteridade.

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